O Departamento de Justiça dos Estados Unidos negou pedido de extradição do empresário Arthur Soares, apelidado de “Rei Arthur”, amigão de Sergio Cabral e seu propineiro. Soares mantém residência na ilha de Key Biscayne, em Miami. Ele é alvo da operação Unfair Play, desdobramento da Lava-Jato que investiga esquemas de corrupção nos Jogos Rio 2016.
O pedido havia sido feito pelo juiz Marcelo Bretas, que cuida da primeira instância da Lava-Jato no Rio, e enviado ao país pelo Ministério da Justiça. Segundo o Departamento de Justiça, não há uma acusação formal contra Arthur Soares no Brasil. O órgão exigiu que o governo brasileiro apresente documentação comprovando que ele está sob investigação criminal.
“Apesar da informação enviada junto ao requerimento, afirmar que Arthur Soares e outros criminosos subornaram o ex-governador do Rio de Janeiro, o peemedebista Sergio Cabral, para garantir contratos para serviços relacionados às Olimpíadas, o documento não estabelece que Arthur Soares pagou a Sérgio Cabral para obter benefícios”, afirma trecho da negativa americana. O órgão afirma ainda que, tão logo sejam enviadas as informações pedidas, a decisão poderá ser revertida.
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