Após a prisão de Aldemir Bendine, chama atenção na Lava Jato a venda da Petrobras Argentina a preço de banana, em 13 de maio de 2016, dia seguinte ao impeachment de Dilma, quando ele presidia a Petrobras. A Pampa Energia, de Marcelo Mindlin, levou 30 blocos exploratórios, quase 300 postos, e parte de térmica, hidrelétrica e petroquímicas, por apenas US$ 897 milhões em “negociação exclusiva”. A Justiça Federal do Rio de Janeiro acatou em outubro ação popular para apurar o prejuízo à Petrobras, estimado em R$ 3,2 bilhões. A Câmara dos Deputados marcou para 16 de agosto audiência pública para discutir a venda muito suspeita da Petrobras Argentina. A Pampa Energia foi alvo, em maio, de busca e apreensão por ordem da Justiça argentina, que também investiga a venda dos ativos. Marcelo Mindlin, da Pampa, é muito ligado a Cristina Kirchner, ex-presidente argentina muito amiga de Dilma Rousseff.
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