Os Estados Unidos cancelaram o visto do senador colombiano Bernardo “Ñoño” Elías, investigado por seu envolvimento no escândalo da Odebrecht no país. Segundo a emissora colombiana WRadio, se especulava que Elías já estava nos Estados Unidos, já que ele não participou das comemorações do Dia da Independência da Colômbia na última quinta-feira. A Procuradoria da Colômbia disse ontem que a Odebrecht pagou US$ 27,7 milhões de propinas no país e não US$ 11,1 milhões, como indicou o Departamento de Justiça dos EUA em dezembro de 2016. Os promotores anunciaram também que a prima de Elías, Basima Elías, também teria recebido dinheiro que tinha como destino final o senador.
Elías agora deve ser ouvido pela Sala Penal da Corte Suprema de Justiça da Colômbia, junto com outros parlamentares citados nas diligências, como o também senador Plinio Olano. "Os testemunhos coletados, adicionalmente, falam da existência de pagamentos para um grupo de parlamentares ligado aos senadores Elías e Olano", afirmou um comunicado divulgado ontem pela Procuradoria. O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, comemorou que as novas informações da Procuradoria do país não tenham detectado o pagamento de propinas a funcionários do alto escalão do governo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário