segunda-feira, 31 de julho de 2017

Deputado federal dá espetáculo público de cretinice e vulgaridade


A tatuagem com o nome de Michel Temer (PMDB) pode não ter custado só os 1.200 reais que o deputado federal Wladimir Costa (SD-PA) diz ter pago ao tatuador e parcelado em seis vezes no cartão de crédito. A inacreditável simpatia do parlamentar pelo presidente também foi construída à base de algum agrado: só em junho, mês que antecedeu a votação da denúncia por corrupção passiva contra Temer na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o congressista recebeu 4,79 milhões de reais em emendas parlamentares. A cota destinada a Wladimir Costa cresceu consideravelmente desde que a Procuradoria-Geral da República enviou a denúncia por corrupção passiva contra Temer para a Câmara dos Deputados analisar. Nos meses anteriores, o deputado não havia angariado nem 300 mil reais para as suas causas – foram 51.814 reais em março e 248.185 reais em abril. 

As emendas parlamentares são recursos com previsão no Orçamento federal e têm a aplicação indicada por cada congressista em obras e projetos em municípios de seus estados. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada em 2015 tornou obrigatório ao governo o pagamento das emendas parlamentares, cujos valores devem ser desembolsados ao longo do ano.

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