Renato Duque, o petista ex-diretor da Petrobras, passou por novo interrogatório conduzido pelo juiz Sergio Moro na quarta-feira. A sessão foi um pedido de sua defesa, sob a alegação de que Renato Duque deseja fazer delação premiada. Esta é a primeira vez que um alto dirigente do PT resolve delatar. Duque afirmou que o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, começou a operar propinas para o partido antes mesmo de assumir o cargo, em 2010. E que comandava o esquema a mando do então presidente Lula. Noutro momento da delação, Renato Duque admitiu que o PT recebeu parte da propina das obras do Cenpes, o centro de pesquisas da Petrobras, no Rio de Janeiro. Segundo o ex-diretor da estatal, o dinheiro foi repassado a Paulo Ferreira, ex-tesoureiro que pediu agora também para ser reinterrogado por Moro no mesmo processo.
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