Agentes da Polícia Federal apreenderam nesta sexta-feira 15 jóias no apartamento da irmã da ex-primeira-dama do Rio de Janeiro, a garota do Leblon, Adriana Ancelmo, chamada pelo seu marido Sérgio Cabral como "Riqueza", como parte das investigações da Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato no Estado. A ação teve por finalidade localizar 149 jóias adquiridas por Adriana e pelo marido, o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), em joalherias da cidade para lavar dinheiro obtido por meio de corrupção.
Na denúncia apresentada à Justiça pelo Ministério Público Federal, consta que Cabral e Adriana adquiriram pelo menos 189 jóias desde o ano 2000 e que apenas 40 foram apreendidas pela Polícia Federal em operações de busca e apreensão. A própria irmã de Adriana, identificada como Nusia, recebeu os agentes federais em casa. De acordo com as investigações da Polícia Federal, as jóias teriam sido dadas por Adriana a uma sobrinha, filha de Nusia. Foram apreendidos cinco anéis, sete brincos, dois cordões e um colar de pérolas. O outro endereço onde os agentes estiveram em busca de jóias foi no apartamento da ex-governanta de Adriana Ancelmo, Gilda Maria de Souza Vieira da Silva. Na casa dela, no entanto, nenhuma jóia foi localizada.
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