Dono da construtora corrupta propineira Odebrecht, o baiano Emilio Odebrecht foi ouvido novamente pelo juiz Sérgio Moro. O depoimento ocorreu na manhã desta segunda-feira (12) e foi feito por videoconferência. A conversa com Emilio, que é testemunha de acusação, durou cerca de seis minutos. O empresário foi novamente ouvido após um pedido feito pela defesa do ex-presidente Lula, que responde por lavagem de dinheiro e corrupção passiva na Lava-Jato. A investigação apura a compra de um terreno para a construção de nova sede do Instituto Lula e um imóvel próximo ao apartamento do ex-presidente, em São Bernardo do Campo (SP). A Cristiano Zanin Martins, um dos advogados de Lula, Emilio negou envolvimento em oito contratos firmados entre a Petrobras e a Odebrecht. Ele ainda afirmou não saber que os contratos foram firmados com base em uma futura compra de imóvel para o Instituto d ex-presidente. Segundo Emilio, "sem dúvida nenhuma" era comum que ele conversasse sobre projetos relacionados a óleo e gás com diversos outros presidentes da República. No último questionamento, Zanin Martins perguntou se Emilio tem conhecimento se a Odebrecht contratou o escritório Baker Mckenzie para formular acordo de leniência com autoridades estrangeiras. A resposta foi não. Demais defensores, representantes do Ministério Público Federal e o juiz Sérgio Moro não fizeram perguntas ao empresário.
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