O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse na quarta-feira (21) que o poderoso chefão da organização criminosa petista e ex-presidente Lula não interferiu na atuação do Banco Central no período em que ele ocupava a Presidência da República. Meirelles foi ouvido como testemunha de defesa na ação penal da Operação Lava Jato em que o petista é acusado de pedir propina à Odebrecht na forma de um apartamento em São Bernardo do Campo e um imóvel para sediar o Instituto Lula. A oitiva durou pouco mais de cinco minutos e foi realizada por videoconferência do gabinete do ministro, em Brasília, e a sede da Justiça Federal em Curitiba.
Apenas Cristiano Zanin Martins, advogado de Lula, dirigiu perguntas ao depoente. Meirelles confirmou o que já havia dito em depoimento anterior, também como testemunha de Lula em outra ação penal da Lava Jato. Ele confirmou ter imposto a independência do Banco Central como condição para assumir o cargo de presidente da instituição, no qual permaneceu durante todo o governo do ex-presidente. Isso foi respeitado na medida em que todas as decisões que foram tomadas pelo Banco Central naquela oportunidade prevaleceram e na medida em que ele me manteve no cargo. Então, isso significa, na prática, o respeito à independência da instituição, disse o ministro.
Meirelles confirmou que essa independência permitia ao Banco Central editar normas para aprimorar o combate à lavagem de dinheiro. Cristiano Zanin Martins perguntou, então, se Lula interferiu na aplicação destas normas em algum momento. Eu não me lembro sequer de ter conversado sobre isso com ele, francamente, mas certamente não houve interferência, respondeu o ministro. A defesa de Lula perguntou, por fim, se a regulamentação desenvolvida pelo Banco Central na época em que Meirelles estava à frente da instituição seguiu padrões internacionais. Sim, o Banco Central sempre foi considerado uma das entidades rigorosas na aplicação dessa lei e, de fato, isso foi feito com todo o cuidado e atenção devidos, finalizou o Meirelles.
Apenas Cristiano Zanin Martins, advogado de Lula, dirigiu perguntas ao depoente. Meirelles confirmou o que já havia dito em depoimento anterior, também como testemunha de Lula em outra ação penal da Lava Jato. Ele confirmou ter imposto a independência do Banco Central como condição para assumir o cargo de presidente da instituição, no qual permaneceu durante todo o governo do ex-presidente. Isso foi respeitado na medida em que todas as decisões que foram tomadas pelo Banco Central naquela oportunidade prevaleceram e na medida em que ele me manteve no cargo. Então, isso significa, na prática, o respeito à independência da instituição, disse o ministro.
Meirelles confirmou que essa independência permitia ao Banco Central editar normas para aprimorar o combate à lavagem de dinheiro. Cristiano Zanin Martins perguntou, então, se Lula interferiu na aplicação destas normas em algum momento. Eu não me lembro sequer de ter conversado sobre isso com ele, francamente, mas certamente não houve interferência, respondeu o ministro. A defesa de Lula perguntou, por fim, se a regulamentação desenvolvida pelo Banco Central na época em que Meirelles estava à frente da instituição seguiu padrões internacionais. Sim, o Banco Central sempre foi considerado uma das entidades rigorosas na aplicação dessa lei e, de fato, isso foi feito com todo o cuidado e atenção devidos, finalizou o Meirelles.
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