Ao menos um ministro do STF foi consultado para endossar um acordão que contemple o indulto a Lula. E quem seria um dos emissários do acerto? Nelson Jobim, claro, "hoje considerado no meio político como um preposto do ex-presidente, embora também cultive uma relação azeitada com o alto tucanato", como descreve a IstoÉ. "Na última semana, o ex-ministro de FHC, Lula e Dilma esteve cotado nas bolsas de apostas para suceder Temer", mas negou "o vôo solo" porque é sócio do BTG Pactual, "onde investiu grana pesada". "Além de não rasgar dinheiro, Jobim enfrenta resistências internas. Leia-se André Esteves, fundador e controlador do banco." Mais: "Até a sexta-feira 26, o PT ainda fazia de tudo para encaixar Nelson Jobim no novo quebra-cabeças da Esplanada. No dia seguinte à negativa de Jobim (...), os petistas fizeram circular a versão de que o homem do BTG poderia ser guindado à Justiça num governo Tasso. O recado estava dado: o PT até poderia digerir um tucano na Presidência desde que conseguisse controlar a Justiça. Tudo muito bom, tudo muito bem, desde que o motivo não fosse nada republicano. A trama é outra, mas a intenção é a mesma – ou seja, bem rasteira: a de emplacar um aliado na Justiça para salvar a pele de Lula." Essa gente só pensa em golpear a Lava Jato. (O Antagonista)
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