O frigorífico JBS exercia influência no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) por meio do ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, do PT, de acordo com depoimento de Joesley Batista. O empresário conta que pagava para o PT, como propina, uma taxa de 4% do valor de cada contrato aprovado no BNDES, assim como dos aportes financeiros feitos por meio da BNDESpar, o braço do banco que investe em participações de empresas e é acionista da JBS. A JBS se tornou a maior empresa de carnes do mundo com o apoio do BNDES. O faturamento da companhia saltou de R$ 4 bilhões para R$ 170 bilhões entre 2006 e 2016, impulsionado por aquisições, como a compra do frigorífico Bertin e das empresas americanas Swift e Pilgrim’s Pride, financiadas pelo BNDES. Joesley Batista disse que abriu uma conta no Exterior para fazer os depósitos referentes à propina de Mantega e que mostrava extratos para o ex-ministro da Fazenda. Mantega teria pedido a Joesley para abrir uma conta diferente quando mudou o governo de Lula para Dilma. Joesley disse que teve reuniões com os ex-presidentes Lula e Dilma para alertar que o volume de doações estava elevado e chamaria atenção.
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