O poderoso chefão da organização criminosa petista e ex-presidente Lula disse ao juiz federal Sergio Moro que a Operação Lava Jato na verdade tenta julgar o estilo do petista governar. Moro fazia perguntas em relação à refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e havia perguntado se Lula havia participado do lançamento da pedra fundamental da refinaria. Lula confirmou, mas pediu para fazer uma consideração a parte. "Porque o que eu estou percebendo desde que foi criado o tal do contexto da caçamba do ministério público na questão do powerpoint quem está sendo julgado é um estilo de governar", disse Lula. "É um jeito de governar. Se as pessoas que estão fazendo essa denúncia querem saber como é que se governa, eles têm que sair do Ministério Público, entrar num partido político, disputar as eleições, ganhar para eles saberem como é que se governa", disse o ex-presidente. "Governar democraticamente, com oposição da imprensa, com oposição do sindicato, com direito de greve, fortalecendo o ministério público, fortalecendo a Polícia Federal, fortalecendo todas as instituições de fiscalização desse País. Então essas perguntas todas, na verdade, elas estão questionando um jeito de governar." Moro tentou rebater, dizendo que os processos da Lava Jato não miram o governo do ex-presidente e sim atos ilícitos concretos. Mas Lula continuou na tese contrária. "O que interessa ao Ministério Público saber se eu fui a uma inauguração de terraplanagem? Era a coisa mais extraordinária para esse País era fazer uma refinaria depois de 30 anos, doutor. Depois de 30 anos sem fazer refinaria". E continuou. "Está em julgamento o meu governo. Pior, doutor Moro, é que vamos ter uma divergência agora aqui. Eu vinha concordando com muita coisa. Agora é o seguinte. O que está em julgamento é o meu governo e depois eu vou explicar o porquê", disse Lula.
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