O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), criticou nesta quinta-feira (11) o poderoso chefão da organização criminosa petista e ex-presidente Lula por ter atribuído à ex-primeira dama Marisa Letícia, morta em fevereiro, as decisões sobre o imóvel em Guarujá (SP). "Ter jogado a culpa na esposa falecida é algo inaceitável, inaceitável", disse o tucano. "Em relação ao processo todo, ninguém está acima da lei. Há uma denúncia, investiga-se, faz inquérito, apura e julga. É isso que país civilizado faz. Temos de confiar no Poder Judiciário, no seu trabalho, e as coisas avançarem", concluiu. Em audiência com o juiz Sergio Moro, na quarta-feira (10), Lula afirmou que, enquanto ele havia descartado a compra do apartamento, Marisa Letícia ainda tinha dúvidas: "Eu não ia ficar com o apartamento, mas a dona Marisa ainda tinha dúvida se ia ficar para fazer negócio, ou não". Moro perguntou se ela decidiu não ficar. "Não discutiu comigo mais", ele respondeu. O senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, defendeu que se "despolitize todo o processo investigativo": "Acho que há muita exploração midiática. Ontem, por exemplo, acho que foi desnecessária toda a exploração em torno de um depoimento que poderia ter acontecido sem essa exploração política de parte a parte, de todas as partes", afirmou Aécio. Claro, tanto Alckmin quanto Aécio Neves são citados na Operação Lava Jato.
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