O Ministério Público Federal divulgou uma nota, nesta terça-feira, anunciando que denunciou membros da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) por organização criminosa. Coaracy Nunes, presidente detido, além de outros três diretores da entidade e quatro empresários são acusados de formar um grupo especializado em desviar recursos destinados às modalidades aquáticas. Desde o início da Operação Águas Claras, deflagrada no início do mês, esta é a primeira denúncia criminal realizada pelo Ministério. Anteriormente, o Ministério Público Federal propôs ações civis públicas por improbidade administrativa, em setembro do ano passado e em março deste ano. O ex-presidente foi acusado ao lado de Sérgio Alvarenga, diretor financeiro, Ricardo de Moura, diretor de natação, e Ricardo Cabral, que dirige o polo aquático. Os quatro estão presos de maneira preventiva. Os empresários que também foram denunciados representam as empresas Natação e Competitor. Ambas foram utilizadas para fraude de licitações para compra de materiais esportivos, resultado em um desvio de mais de R$ 1 milhão. Além disso, a organização criminosa também é acusada de desviar 50.000 dólares (cerca de 155.000 reais) em prêmios de competições e apropriação indevida de 5 milhões de reais em recursos destinados ao polo aquático.
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