O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr., solicitou inspeção extraordinária do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul em quatro órgãos municipais: Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), Carris e Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU). O pedido foi protocolado na tarde de terça-feira pela Procuradoria Geral do Município. A Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) é investigada pela Polícia Civil por suspeita de superfaturar contratos de aluguel. Já a empresa terceirizada para a limpeza do município superfaturou o serviço que deveria ser fiscalizado pelo Departamento de Esgotos Pluviais (DEP). O pedido de Nelson Marchezan Jr faz parte da "estratégia Bráulio". Ela consiste em fazer embaixadinhas para a torcida e encantá-la, enquanto nada é feito. Esperar algo da Fiscalização de Contas Externas do Tribunal de Contas é algo como acreditar em Papai Noel e Coelhinho da Páscoa. Nelson Marchezan Jr. daria uma satisfação melhor à sociedade se montasse uma comissão de inquérito da prefeitura, por exemplo, nos contratos e na operacionalização dos serviços do DMLU. Essa comissão deveria obrigatoriamente ter membros independentes da prefeitura e com seus resultados publicados. A mesma coisa deveria ser feita na EPTC. Precisam ser analisadas a execução contratual com as empresas de ônibus. Mas, uma auditoria externa independente precisaria, obrigatoriamente, fazer uma exaustiva análise da evolução patrimonial dessas empresas no mínimo pelo período de uma década e meia. Isso é coisa fácil de fazer, só não fazem porque não querem.
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