quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Washington inclui em lista negra membro da célula 'Beatles' do Estado Islâmico, é um condenado a morrer em ataque de drone ou comando terrestre


Os Estados Unidos incluíram nesta terça-feira em sua lista negra de "terroristas internacionais" um dos quatro membros do "The Beatles", a célula britânica do grupo terrorista jihadista Estado Islâmico (EI) que em diversas ocasiões supervisionou torturas e assassinatos de reféns ocidentais. O alvo das sanções do Departamento de Estado americano se chama Alexanda Amon Kotey ou Alexander Kotey, de nacionalidades britânica, ganesa e cipriota grega. Nasceu em dezembro de 1983 e estaria na cidade síria de Raqqa, "capital" do "califado" autoproclamado do Estado Islâmico. A inclusão nesta lista ativa uma série de sanções financeiras e jurídicas contra os cidadãos estrangeiros que "perpetraram atos de terrorismo ou representam grave risco de cometê-los". Como consequência da medida, todos os eventuais bens e contas pertencentes a Kotey nos Estados Unidos são congelados, e nenhum americano tem direito de comercializar com ele. Segundo o Departamento de Estado, o homem é um dos quatro membros da "célula de execução da organização terrorista estrangeira EI" denominada "The Beatles". Este quarteto "é responsável pela retenção e decapitação de cerca de vinte reféns, particularmente vários ocidentais, como os jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff, e o trabalhador humanitário americano Peter Kassig", segundo o órgão. O Departamento de Estado acusa em particular o carcereiro Kotey de ter "provavelmente executado" reféns e ter usado "métodos de tortura particularmente cruéis". O mais famoso dos quatro "Beatles" era o britânico Mohammed Emwazi, conhecido pelo pseudônimo de "Jihad John", que aparecia em vários vídeos de decapitação de reféns, e que foi morto em novembro de 2015 durante um bombardeio em Raqqa. Os prisioneiros ocidentais criaram o nome "Beatles" devido ao sotaque britânico dos quatro extremistas.

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