O presidente-eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse em entrevista ao "Wall Street Journal" que pode retirar sanções contra a Rússia, impostas pelo governo de Barack Obama em dezembro em resposta aos supostos ataques de hackers patrocinados pelo país. "Se nos dermos bem e a Rússia realmente estiver nos ajudando, por que teríamos sanções se alguém está fazendo coisas boas?", disse o republicano ao jornal, referindo-se à possibilidade de os russos ajudarem os EUA a enfrentar o terrorismo e outros objetivos de interesse de seu governo. Trump também disse na entrevista que pode se encontrar com o presidente russo Vladimir Putin depois da sua posse em 20 de janeiro. O presidente eleito também voltou a entrar em polêmica com a China. Perguntado sobre se apoiava a política de "uma China", que norteia as relações diplomáticas entre Estados Unidos e o país há décadas, Trump disse que "tudo está sob negociação, inclusive a 'uma China'". A política de "uma China" significa que os Estados Unidos reconhecem a posição chinesa de que Taiwan é parte do país. Trump irritou os chineses ao receber uma ligação da presidente taiwanesa parabenizando-o por sua eleição. Trump já havia dito anteriormente que acusaria a China de manipular sua moeda após tomar posse. Ao "Journal", ele disse que conversaria com os chineses antes de fazer isso, mas criticou as práticas do país. "Em vez de falar, 'estamos desvalorizando nossa moeda', eles dizem, 'oh, nossa moeda está caindo'. Não está caindo. Eles estão fazendo de propósito. Nossas empresas não podem competir com eles porque nossa moeda é forte e isso está nos matando", afirmou Trump. O Ministério das Relações Exteriores da China disse neste sábado (14) que o princípio da "uma China" não era negociável. A equipe de Trump já tinha tido uma rusga com a China nesta semana, quando o indicado ao cargo de secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, disse na quarta-feira (11), em audiência de confirmação no Comitê de Relações Exteriores do Senado, que queria enviar um sinal à China de que o acesso do país às ilhas no disputado Mar do Sul da China "não será permitido". Os Estados Unidos teriam que "travar uma guerra de larga escala" para evitar o acesso chinês a essas ilhas, disse o jornal chinês "Global Times" em um editorial na sexta-feira (13). O jornal, conhecido por suas duras palavras e editoriais nacionalistas, é publicado pelo principal veículo do Partido Comunista.
Um comentário:
Esse país China só existe, porque os usa ajudaram a derrotar os japoneses, simples assim e traíram, comunista não é de confiança.
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