A edição impressa do jornal “El Impulso”, o mais antigo da Venezuela, circulou pela última vez neste sábado (31). Depois disso, não há mais papel suficiente para colocar o periódico nas ruas. Carlos Eduardo Carmano, diretor do diário, informou na sexta-feira que o jornal sairia de circulação e culpou o governo bolivariano do ditador Nicolás Maduro por negar à empresa a venda de papel. “El Impulso” se soma aos diários “El Carabobeño”, “La Mañana de Falcón” e “Diario Los Andes”, que também suspenderam suas impressões neste ano. Proprietários de meios privados e jornalistas venezuelanos vêm denunciando que o governo de Maduro ataca profissionais da imprensa, ao limitar, segundo eles, a alocação de divisas para a importação de papel, mover processos penais e administrativos por difamação e criticar publicamente comunicadores. É uma das estratégias dos revolucionários comunistas bolivarianos a de desinformar o povo para poder manipulá-lo.
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