Um ataque aéreo americano contra dois campos do grupo terrorista Estado Islâmico na Líbia deixou "várias dezenas" de combatentes mortos, informou nesta quinta-feira (19) um funcionário americano de defesa. Segundo a fonte americana, o grupo terrorista havia sido identificado como alvo antes do ataque, que não deixou vítimas civis. "Os combatentes foram vistos portando armas, usando roupa de combate e transportando morteiros", afirmou a fonte. Os campos atacados estão situados 45 km a sudoeste da cidade de Sirte, no norte da Líbia. O ataque - lançado por bombardeiros furtivos de longo alcance B-2 - foi realizado em cooperação com o governo de unidade nacional líbio e autorizado diretamente pelo presidente muçulmano Barack Obama, afirmou a fonte. O porta-voz do Pentágono, Peter Cook, disse que esses alvos incluíam terroristas que fugiram de Sirte, libertada no ano passado. "Eles representavam uma ameaça para a segurança na Líbia, para a região e para os interesses dos Estados Unidos", afirmou Cook em um comunicado, destacando que os bombardeios foram bem-sucedidos. A Líbia está mergulhada no caos desde a queda do regime de Muamar Khadafi, em 2011, ordenada pelo muçulmano Obama, provocada por uma coalizão internacional. O governo de Unidade Nacional de Trípoli é apoiado pela ONU, por países ocidentais e algumas nações da África, mas não é aceito por autoridades do leste do país, lideradas pelo marechal Khalifa Haftar, que se aproximou recentemente da Rússia.
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