segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Polícia Federal invadiu posto de gasolina apontado como de propriedade do petista Marco Maia, usando como laranja o empresário Alceu Piccinini


A Polícia Federal fez operação de busca e apreensão, com ordem judicial emitida pelo ministro Teori Zavascki, no Posto Metropolitano, localizado próximo ao Shopping Canoas. O posto está em nome do empresário Alceu Piccinini, que segundo a Polícia Federal teria o petista Marco Maia como sócio oculto. Ele fica localizado na rua Guilherme Schell. O empresário Piccinini já foi alvo de grande investigação da Polícia Federal e é réu em processo junto com sua mulher e duas filhas médicas, formadas pela Ulbra (Universidade Luterana), onde estudaram de graça. Piccinini é muito amigo do ex-reitor da Ulbra, Ruben Becker, também processado na Justiça Federal. Mantém relacionamento com políticos como Sérgio Zambiasi e Claudio Manfrói, proprietário do PTB no Rio Grande do Sul, e como o ainda prefeito de Canoas, o petista Jairo Jorge. Apesar de estar com todos os seus bens sob interdição judicial, ele aluga uma penca de imóveis para a prefeitura de Canoas. Um dos empreiteiros propineiros que delataram o deputado federal petista, Júlio Camargo, contou à Procuradoria Geral da Repúbica que Marco Maia lhe cobrou R$ 500 mil para blindá-lo na CPMI da Petrobras. O lobista, então representante da Toyo Setal, confirmou que pagou R$ 200 mil em quatro parcelas de R$ 50 mil. O dinheiro foi recolhido no escritório de Camargo por Luís Gerber, operador de Marco Maia e responsável por fazer a ponte entre o deputado petista e as empreiteiras da Lava Jato.

Um comentário:

Leonardo disse...

Só a foto do local está errada. Este posto da foto fica na Santos Ferreira, próximo ao hospital Nossa Senhora das Graças.
O posto Metropolitano em questão é o que segue no link:
https://www.google.com.br/maps/@-29.912724,-51.1823614,3a,75y,226.64h,92.73t/data=!3m6!1e1!3m4!1sCP1FPvrbRqmaJAEICvoXng!2e0!7i13312!8i6656