O prefeito eleito de Porto Alegre, Nelson Marchezan, anunciou na sexta-feira cortes de secretarias e novos critérios para seleção de Cargos em Comissão (CCs). A partir de 1º de janeiro de 2017, quando assume a prefeitura, Marchezan pretende manter nove secretarias na administração direita, além de seis no que chamou de "administração transversal" — totalizando 15 pastas. Na gestão Fortunati, o Executivo tem 37 órgãos, divididos em 29 secretarias, quatro autarquias, três empresas públicas e uma fundação. Com as alterações, passam a existir 24 órgãos, entre 15 secretarias, quatro autarquias, três empresas públicas e uma fundação. As novidades na estrutura administrativa anunciadas por Marchezan incluem a criação da Secretaria Municipal de Parcerias Estratégicas, responsável pela aproximação da prefeitura com a iniciativa privada "em todas as áreas". Como exemplo ele citou a possibilidade de realizar concessões nos 75 quilômetros da orla do Guaíba. Outra alteração é origem da Secretaria de Sustentabilidade. Além da reestruturação da máquina pública, Marchezan anunciou que exigirá a comprovação de ficha limpa para a ocupação de cargos de chefia da Prefeitura de Porto Alegre. De acordo com o tucano, haverá um "processo objetivo" para a escolha de secretários e chefes do Executivo. Marchezan afirmou que apostará na "profissionalização" do serviço público.
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