O ato em favor da Lava Jato ocorrido neste domingo na Avenida Paulista, no centro de São Paulo, reuniu 200 mil pessoas. Apesar de convocado pelos mesmos movimentos que pediram a saída de Dilma Rousseff, o Vem Pra Rua e o Brasil Livre, a manifestação não teve o mesmo quórum dos atos pró-impeachment. Esta foi a primeira onda de protestos que se espalhou pelo País após a posse do presidente Michel Temer. Houve protestos grandes no Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília, Fortaleza e Belo Horizonte. Entre as principais pautas, estavam a saída do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e a rejeição às mudanças no pacote anticorrupção aprovadas pelo plenário da Câmara dos Deputados na madrugada da última quarta-feira. Enquanto o juiz da Lava Jato é a figura mais aclamada do ato, Renan Calheiros e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (PMDB-RJ), foram os principais alvo de ataques. O presidente Michel Temer foi preservado. Na altura do Masp, foi inflado um boneco de 20 metros de altura com a imagem do político alagoano com roupa de presidiário. Outra pauta dos manifestantes é a celeridade nos julgamentos de políticos com foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal. Nos carros de sons e em bandeiras, havia mensagens cobrando a atuação de ministros do Supremo. O único nominalmente citado foi o ministro Dias Toffoli.
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