Os procuradores do Ministério Público Federal incluíram no processo contra Sérgio Cabral uma transação em que ele recebe ilegalmente 27.500 reais para pagar a festa infantil do filho mais novo, Mateus. O dinheiro foi depositado por um de seus operadores, Carlos Bezerra, e serviu para pagar até um fornecedor de cachorro-quente. Procuradores afirmam ainda que Cabral comprava joias para lavar o dinheiro desviado. As operações aconteciam em dinheiro vivo, e envolveram três das principais joalherias do Rio de Janeiro. Cabral foi preso na manhã desta quinta (17), na operação Calicute, que é um desdobramento da Lava-Jato. Como é considerado comandante do esquema de corrupção que surrupiou ao menos 220 milhões de reais dos cofres fluminenses ele sabe que não poderá fazer delação premiada.
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