Depois de quase três horas da invasão do plenário da Câmara, os últimos manifestantes que defendem a intervenção militar no páis foram detidos e retirados do local por policiais legislativos da Casa. A sessão da Câmara foi reiniciada às 18h30. Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, não foi possível negociar com "baderneiros irresponsáveis" depois das depredações e atos de violência consumados. Ele afirmou que o grupo será enquadrado em vários crimes, entre eles quebra de patrimônio público. "A ordem que dei ao diretor do Depol é que todos saiam daqui presos, que sejam levados à Polícia Federal, porque não vamos aceitar esse tipo de abuso e agressão ao Parlamento brasileiro", afirmou Maia. Rodrigo Maia afirmou ter a informação de que havia pessoas armadas no plenário, mas não soube informar se seriam armas brancas ou armas de fogo. O presidente também negou ter havido falha na segurança da Casa. Ao saírem pelo Salão Verde, em grupo de dois, os detidos foram aplaudidos por um grupo pequeno de manifestantes também favoráveis à intervenção, mas que não participaram da invasão. "Parabéns patriotas!!! Parabéns Brasil!!!" — gritava um dos manifestantes
Outros representantes de movimentos pró-impeachment, que estavam no Congresso Nacional defendendo a votação da PEC do fim do foro privilegiado, criticaram os intervencionistas. São representantes de movimentos como Avança Brasil, Nas Ruas e Movimento Brasil. Antes da invasão, eles se encontraram com o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) e gravaram vídeo contra qualquer medida que tente prejudicar a Lava-Jato.
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