A Petrobras esclareceu, na manhã desta terça-feira, informações sobre pagamento de R$ 2,7 milhões de propina em obra do Comperj, revelada na semana passada na Operação Calicute e que prendeu o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB). "A Petrobras tem empreendido seus esforços para a ampla apuração dos fatos desvendados pela Operação Lava-Jato, inclusive aqueles relacionados a eventuais agentes públicos que tenham perpetrado ilícitos em face da Companhia", esclareceu a estatal petroleira. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras reitera que contratou os escritórios Trench, Rossi e Watanabe Advogados e Gibson, Dunn & Crutcher LLP para realizarem uma investigação independente. "Tal investigação abrange os investimentos realizados no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), como já mencionado a esta CVM em ocasiões anteriores". A estatal lembrou ainda que constituiu no dia 25 de abril de 2014 a Comissão Interna de Apuração (CIA) para avaliar os procedimentos de contratação e implantação do Comperj: "As autoridades públicas têm reconhecido a importância das apurações da Petrobras para o avanço das investigações e a companhia reitera seu compromisso em continuar colaborando efetivamente para a elucidação desses fatos".
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