Se o PT ainda estiver vivo em 2018, seu candidato ao governo do Rio Grande do Sul poderá ser o ex-vice-governador e ex-ministro Miguel Rosseto, um trotskista, membro do partido comunista revolucionário clandestino DS - Democracia Socialista, que parasita até hoje o corpo do PT. A revista Istoé de hoje conta que Miguel Rosseto dificilmente contará com o apoio do peremptório petista e poeta de mão cheia e tenente artilheiro Tarso Genro, assim como do senador Paulo Paim, da deputada federal Maria do Rosário e de seus colegas Pepe Vargas e Henrique Fontana, sem contar o influente prefeito de Canoas, Jairo Jorge, que quer disputar o governo estadual, provavelmente pelo PDT. É que todos eles já estariam com um pé fora do PT. Todos podem migrar em massa para o PDT. Além do PDT, da Rede e do Psol, os descontentes conversam também com PCdoB. Para Tarso Genro, por exemplo, não seria novidade retornar para seu berço original. O que disse o senador Paim aos repórteres Débora Bergamasco e Germano Oliveira: "Vou esperar até o final do ano e até março quero estar em um novo projeto". O quadro atual significará a ruptura de uma coligação histórica entre o comunista Tarso Genro e os trotskistas da DS. A Democracia Socialista é hoje dona do PT no Rio Grande do Sul. Tarso Genro está fora do páreo para o governo do Rio Grande do Sul porque a pretensão dele é incomensurável. O sujeito acha que está destinado a grandes coisas, como a Presidência da República e talvez até da ONU. Não por acaso, lá no início da década de 80, em Porto Alegre, ele era chamado de "Garoto de Ouro".
Nenhum comentário:
Postar um comentário