terça-feira, 22 de novembro de 2016

Escárnio total, líderes da base aliada defendem Geddel e fazem manifesto de apoio; a classe política em direção ao inferno


O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, recebeu o apoio de líderes dos partidos da base aliada durante reunião realizada no Palácio do Planalto. O tom dos discursos foi de desagravo. Além disso, líderes assinaram um documento de apoio ao ministro que será formalmente entregue na tarde desta terça-feira. A classe política brasileira assinou um pacto com o diabo, está a caminho do inferno. Não há mais qualquer escrúpulo e o escárnio não tem limites. O líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), avisou que o documento a favor de Geddel começou a ser elaborado na segunda-feira e que só não foi entregue até agora porque alguns líderes não tinham chegado à capital federal. “Vamos entregar o manifesto pessoalmente esta tarde”, afirmou o parlamentar. O líder do DEM, Pauderney Avelino (AM), reconheceu que o ministro errou ao levar ao governo federal um tema “pequeno”, “paroquial”, mas justificou que “todos somos falíveis”. "Paroquial" é pressionar de maneira completamente criminosa um órgão público a ignorar a lei para beneficiá-lo. Esses políticos não têm mais noção de realidade. Para Pauderney, Geddel cometeu uma “falha humana” ao “tratar de um assunto que não caberia”, mas destacou que “é preciso passar por cima disso e pensar nos grandes problemas nacionais, ainda mais que o pedido (para interceder na manutenção da obra de interesse de Geddel) não foi aceito”. Pauderney comentou que o comportamento de Geddel “não é adequado”: “Mas temos problemas enormes no País para resolver”. Os problemas enormes do País não são resolvidos justamente porque impera um tipo de atitude como a desses políticos, que tudo relevam. O parlamentar amazonense disse ainda que o ministro deu explicações e todos entenderam. Para ele, houve uma “interpretação de forma equivocada” por parte do ex-ministro Marcelo Calero. Claro, ou culpado é o mordomo..... Pauderney afirmou ainda que conversou com o prefeito de Salvador, Antônio Carlos Neto, sobre o assunto e este lhe assegurou que “não há nenhum problema com o empreendimento”. Geddel foi acusado pelo ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, de tráfico de influência por defender a liberação de um prédio em área histórica onde ele comprou um apartamento na planta. Antes de a reunião ser encerrada, 

Nenhum comentário: