O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse no domingo que venceu a votação popular na eleição de 8 de novembro, “se você deduzir as milhões de pessoas que votaram ilegalmente”, embora não tenha apresentado provas de fraude eleitoral generalizada. A alegação de Trump, que obteve os votos exigidos pelo Colégio Eleitoral para conquistar a Presidência apesar de ter sido derrotado no voto popular pela rival Hillary Clinton, ocorre no momento em que a vantagem da democrata ultrapassa os dois milhões de votos e deve chegar a mais de 2,5 milhões, já que as urnas de Estados populosos, como a Califórnia, ainda estão sendo computadas. No sábado, a equipe jurídica de Hillary disse que concordou em participar de uma recontagem dos votos de Wisconsin depois que a comissão eleitoral do Estado aprovou uma solicitação da candidata do Partido Verde, Jill Stein, que Trump chamou de “ridícula”. “Além de vencer no Colégio Eleitoral de lavada, venci a votação popular se você deduzir as milhões de pessoas que votaram ilegalmente”, escreveu o republicano no Twitter de seu resort de golfe Mar-a-Lago, na Flórida, antes de voar de volta à sua residência na cidade de Nova York. A corrida presidencial americana é decidida no Colégio Eleitoral baseada em uma contagem de votos das disputas estaduais, e não na votação popular nacional. Trump ultrapassou os 270 votos no Colégio Eleitoral necessários para conquistar a Casa Branca. Os resultados do Colégio Eleitoral devem ser finalizados até 19 de dezembro, e o magnata toma posse no dia 20 de janeiro. “Teria sido muito mais fácil para mim vencer a assim chamada votação popular do que no Colégio Eleitoral, já que eu só faria campanha em três ou quatro Estados, ao invés dos 15 Estados que visitei”, acrescentou Trump no Twitter em comentários subsequentes. Várias horas depois, Trump postou, novamente sem provas: “Fraude eleitoral grave em Virgínia, New Hampshire e Califórnia – então por que a grande mídia não está noticiando isso? Preconceito grave – grande problema!”. Hillary venceu nos três Estados citados por Trump.
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