A reportagem de capa da revista Veja deste final de semana, "Faxina no Rio: a festa acabou", conta que dois ex-governadores do Rio de Janeiro estão na cadeia. É o início de uma faxina ética e fiscal que tende a se espalhar pelo Brasil, A edição da revista conta os detalhes da prisão do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, acusado pela Operação Lava Jato de comandar um esquema de corrupção que desviou mais de 220 milhões de reais de contratos públicos com empreiteiras. Responsável, em grande parte, pelas estripulias econômicas que levaram o Estado à atual penúria, Sérgio Cabral foi alvo da faxina financeira e ética que tende a se espalhar do Rio ao resto do País. Um dia antes dele, o também ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, fora encarcerado pela Polícia Federal sob a acusação de comprar votos em Campos dos Goytacazes, seu berço eleitoral, no interior do Estado, onde sua mulher Rosinha é prefeita. Diz a revista: "Nas palavras de Sergio Moro: “Uma versão criminosa de governadores ricos e governados pobres". Leia mais: "De cabelo raspado e uniforme prisional, Sérgio Cabral, o homem mais poderoso do Rio de Janeiro na última década, vive agora no complexo penitenciário de Bangu. Garotinho também passou por lá, não sem antes espernear na ambulância que o levou até a prisão. A delação da empreiteira Odebrecht tem potencial explosivo para complicar ainda mais Cabral e Garotinho, dois inimigos declarados, sem se esquecer, por óbvio, de outras figuras exponenciais da política fluminense, como o governador Luiz Fernando Pezão".
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