O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro vai analisar se o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal Fluminense (SinTUFF) bancou a produção de material de campanha do comunista deputado Marcelo Freixo, candidato do PSOL à prefeitura. A suspeita surgiu após uma operação policial na gráfica EDG, em Niterói – cidade onde fica a faculdade. Fiscais do TRE encontraram ordens de serviço para a produção de material de campanha do candidato do PSOL em que o SinTSUFF consta como contratante. Foram apreendidos 600 mil adesivos e 35 mil panfletos. As encomendas, segundo os documentos, foram feitas na terça-feira, dia 18, para entrega na quarta-feira, 19. Sindicatos são proibidos de financiar campanhas políticas, mesmo quando empresas eram autorizadas a doar. O juiz responsável pela fiscalização eleitoral, Marcelo Rubiolli, afirmou haver indício de doação irregular, caixa dois e abuso de poder econômico. Caberá agora ao Ministério Público Eleitoral analisar se pede ou não a cassação do registro de candidatura. Em nota, a campanha de Freixo, o Frouxo, afirmou que não tinha conhecimento da produção do material. Disse ainda que, segundo “informações obtidas pelo jurídico da campanha, o contrato também não foi assinado pelo sindicato citado, mas por uma pessoa física, cujo CPF está impresso no material em conformidade com o exigido pela legislação”. Ele é conhecido como "Frouxo" porque fugiu do Brasil junto com a família quando se sentiu ameaçado durante CPI que investigava a atuação de milícias no Rio de Janeiro.
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