Partido que pretendia ser diferente disso tudo que está aí é, de fato, tão diferente, que fez apenas cinco prefeituras
Por Reinaldo Azevedo - Não é só Lula que tem muito a lamentar, não. Marina Silva, a líder máxima da Rede, também assiste a um belo vexame. Em Macapá, Clécio Luís vai disputar o segundo com Gilvan Borges: obtiveram, respectivamente, 44,59% e 26,37%. Simulações de segundo turno, até a semana passada, apontavam a possibilidade de a Rede vencer. E quase nada mais resta a comemorar. Atenção! Aquela é dada como uma forte candidata à Presidência em 2018 conseguiu eleger cinco prefeitos, menos do que legendas de que quase nunca ninguém ouviu falar, como PRP (19), PTdoB (15), PTC (15), PEN (14), PRTB (10) e PSDC (9). No Rio, o ex-petista e sempre buliçoso Alessandro Molon conquistou mísero 1,43% dos votos: 43.426 votos. Dificilmente conseguiria se eleger vereador. Alguma legenda de esquerda se saiu relativamente bem, dentro da miséria geral, além do PSOL, que disputará duas capitais? Acreditem: dentro do seu naniquismo, o PCdoB. Jandira Feghali, a barulhenta candidata do partido no Rio de Janeiro, viu seu eleitorado se esfarelar. Terminou a jornada com 3,34% dos votos apenas — muito bom para uma vereadora… Mas o PCdoB saltou de 51 para 80 prefeituras. Se algum comunista ainda quiser comemorar…
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