O ex-ministro Antonio Palocci, homem forte dos governos Lula e Dilma preso na Operação Lava-Jato, apresentou na sexta-feira ao juiz Sergio Moro o rombo na conta corrente de sua empresa, a Projeto Consultoria Empresarial e Financeira, e pediu ao juiz Sergio Moro que desbloqueasse os recursos para quitar dívidas com funcionários, garantir o recolhimento de impostos e arcar com despesas operacionais, como pagamento de telefone, luz e condomínio. Em setembro, Palocci alegou que a Projeto tinha dívidas de 322.507 reais, incluindo, por exemplo, o salário de 12.825 do assessor Branislav Kontic, também preso no petrolão, mais de 146.000 reais referentes a Imposto de Renda de Pessoa Jurídica referente ao 3º trimestre e cerca de 110.000 reais de recolhimento de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Quando Palocci foi preso, em setembro, Moro determinou que fossem bloqueados até 128 milhões de reais do ex-ministro, de seus assessores e das empresas ligadas a eles. Apenas na Projeto foram congelados mais de 61 milhões de reais.
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