O ministro da Defesa, Raul Jungmann admite que o Brasil atravessa uma crise de segurança e que necessita de um plano emergencial na área, que deve ser articulado no próximo dia 28, por convocação da presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia. De acordo com o ministro, teriam sido convocados para a reunião entidades como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Conselho Nacional de Justiça, também presidido pela ministra. "A discussão de um plano emergencial para a área de segurança se faz extremamente necessária. A idéia é atribuir responsabilidades e metas para cada um dos participantes", disse Jungmann. Ele afirmou, em entrevista na manhã desta sexta-feira, que o governo federal deve atender à solicitação do governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, de reforçar a segurança do Estado. Segundo o ministro, a solicitação está em análise pelo governo Temer, e que pode não significar a manutenção das Forças Armadas nas ruas por tempo indeterminado, mas deverá existir uma articulação com as Forças Estaduais de Segurança. Deve acontecer na próxima segunda-feira uma reunião entre Dornelles, o governador licenciado Luiz Fernando Pezão, e o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes para discutir o tema e Jungmann disse que deve comparecer. "Há uma preocupação pontual, mas de emergência e importância, com o Rio de Janeiro pela importância do estado e pelo pedido do governo do estado - disse Jungmann. Raul Jungmann adianta que deve se reunir ainda com o ministro das Relações Exteriores, José Serra, para discutir o que chamou de "correlação mais sistemática" de políticas para a segurança nacional.
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