O juiz federal Sergio Moro, que conduz as ações resultantes da Lava Jato em Curitiba, determinou nesta quinta-feira que o doleiro Alberto Youssef deixe a cadeia e siga para a prisão domiciliar. Preso desde março de 2014, o doleiro, pelos termos do acordo de delação premiada, só poderia cumprir três anos de prisão em regime fechado. Um acordo posterior liberou o doleiro para cumprir na prisão 2 anos e 8 meses de pena – os quatro restantes, em regime domiciliar. “Considerando que Alberto Youssef já terá cumprido a maior parte da pena fixada em regime fechado, parece improvável que intente fuga nos quatro meses remanescentes em prisão domiciliar”, escreveu o juiz em seu despacho. Youssef está autorizado a se deslocar até a academia do prédio em que cumprirá a pena, na capital paulista, para sessões de fisioterapia. Como sofre de problemas cardíacos, o juiz autorizou ainda o uso de um celular para emergências – que será monitorado. O doleiro será obrigado a usar tornozeleira eletrônica. Segundo o Ministério Público, Youssef atuava como uma instituição financeira paralela no Petrolão do PT, garantindo o envio de milhões de reais ao Exterior para o pagamento de propina depois de fraudes em contratos da Petrobras e desvios de recursos.
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