A 6ª Delegacia de Homicídios concentra investigação a partir desta segunda-feira na busca de Rafael Panosso de Alburquerque, responsável por nove dos 15 disparos contra o empresário Marcelo Oliveira Dias, de 44 anos. A vítima foi morta na última quinta-feira por engano na frente da filha de quatro aninhos apenas no estacionamento do supermercado Zaffari, na Avenida Cavalhada, na zona sul de Porto Alegre, ao ser confundida com um traficante. Os vagabundos bandidos receberam ordem de dentro do Presídio Central para executar um concorrente da quadrilha. Houve um engano e os bandidos assassinaram por engano o dono da academia de ginástica.
O motivo do crime era matar um traficante responsável pelo tráfico de drogas na região do Beco do Adelar, zona sul de Porto Alegre. As ordens para o crime foram dadas de dentro de um presídio. Sujeitos aprisionados estão sob a tutela do Estado. Se eles comandam assassinatos de dentro do presídio, utilizando celulares para emitir ordens de morte, então o Estado é responsável pelo assassinato e deve pagar por isso. No sábado, o mesmo grupo que matou o empresário por engano tentou ocupar o Beco do Adelar, mas foi impedido pela Brigada Miliar. Houve confronto, uma pessoa morreu, três foram baleadas, oito foram presas e dois adolescentes foram "apreendidos". Entre os presos está Carlos Henrique Santos Duarte, autor do restante dos disparos que atingiram o empresário, o carro dele e de raspão a filhinha de quatro aninhos que estava no automóvel. No local foram apreendidas sete armas, munição e coletes balísticos. A polícia também apreendeu uma adolescente responsável por avisar os criminosos quando o alvo chegasse no supermercado, em uma emboscada. O traficante chegou ao local minutos depois de o empresário ter sido morto por engano. "Nos últimos anos, não tem lideranças unificadas entre os traficantes. São pequenos líderes, muito jovens e que não tem limites", disse o delegado Emerson Wendt, chefe da Polícia Civil. E o governo é incapaz de controlar os presos que tem sob sua guarda. Portanto deve responder por este crime. Esse é o governo de José Ivo Sartori, do PMDB, um governo de insegurança geral no Rio Grande do Sul.
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