Não procedem os boatos que circulam pelas redes sociais, segundo os quais o Comitê Executivo da Unesco, com sede em Paris, anulou a resolução de seu encontro de número 200, ocorrida no último dia 13, na qual os sítios históricos do judaísmo em Jerusalém são referidos apenas por seus nomes árabes e Israel é várias vezes condenado por alegadas ilegalidades na preservação destes sítios. Ao contrário, a resolução foi ratificada nesta terça-feira, dia 18, nos termos exatos em que foi redigida e condenada por Israel, EUA, Alemanha, Reino Unido e Holanda. O Brasil manteve - e isto é importante destacar- seu voto favorável à resolução, mesmo que o Itamaraty tenha declarado que tomará uma posição diferente em caso de futuras apresentações de proposições deste tipo. A posição brasileira continua, por isso mesmo, insustentável. É importante destacar que o Brasil não voltou atrás em seu voto e, assim, permanece alinhado a uma posição antissemita indiscutível, porque na resolução aprovada, Israel é satanizado como "potência ocupante" de Jerusalém, tendo, segundo o texto, transgredido normas que permitem o acesso de fiéis muçulmanos à Esplanada das Mesquitas (Mar e Al-Aqsa), construídas sobre os escombros do Monte do Templo (Har ha Bait, em hebraico) reverenciado por judeus de todo o mundo. Por isso, é importante que você dê seu apoio à petição que pode ser acessada no link a seguir, propugnando pela revogação imediata desse infame voto do governo brasileiro https://www.change.org/p/presid%C3%AAncia-da-rep%C3%BAblica-do-brasil-rep%C3%BAdio-%C3%A0-decis%C3%A3o-do-governo-temer-%C3%A0-resolu%C3%A7%C3%A3o-da-unesco-em-apoio-%C3%A0-autoridade-palestina
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