O governo Michel Temer vetou integralmente o reajuste reivindicado por defensores públicos. A decisão sobre o projeto de lei 32/2016, que trata do subsídio do defensor público-geral federal, foi publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira. Nota oficial divulgada na quinta-feira pelo Palácio do Planalto informava que o presidente vetaria apenas parcialmente a medida, aprovando um aumento menor do que o pedido pela categoria. A explicação para a mudança de decisão é que “inicialmente se pensou em veto parcial, mas se decidiu pelo veto total em consonância com a política fiscal que o governo está adotando”, informou a assessoria da Presidência. De acordo com o texto, além de comprometer o ajuste fiscal, o aumento proposto pela lei traz valores “muito superiores aos demais reajustes praticados para o conjunto dos servidores públicos federais; ademais, situam-se em patamar acima da inflação projetada para o período”. Na noite de quinta-feira, ao anunciar o veto parcial, o governo tinha aprovado reajuste de 7% em uma única parcela. A categoria reivindicava 60% de aumento em quatro parcelas. O governo recebeu diversos pareceres de ministérios com argumentos contrários ao aumento, que foi aprovado no fim de agosto no Senado.
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