Os bancários rejeitaram a nova proposta de reajuste salarial dos bancos, apresentada nesta sexta-feira, e seguem em greve nacional. A Fenaban (braço sindical da Febraban, que representa os bancos) ofereceu aumento de 7% no salário e demais benefícios mais um abono de R$ 3.300,00. Haverá uma nova rodada de negociações na próxima terça-feira (13). Segundo a categoria, a proposta feita ainda é insuficiente e continua abaixo da inflação do período, de 9,62% até agosto. No começo da greve, a oferta dos bancos era de aumento de 6,5% e abono de R$ 3.000,00. Bancários iniciaram a paralisação na terça-feira desta semana, pedindo reajuste de 5% mais a inflação do período, e também o equivalente a um salário mínimo de benefícios como vale refeição, vale alimentação e auxílio-creche. Hoje, a paralisação dos bancários fechou oito mil agências no país, 35,9% das cerca de 20 mil que estão sob o guarda-chuva da Contraf (confederação que representa os trabalhadores do setor financeiro). Houve um crescimento de 13% na adesão quando comparada com o primeiro dia do movimento. Em 2015, a greve da categoria se iniciou em outubro, durou 21 dias e garantiu à categoria um reajuste de 10%, com aumento real de 0,11%.
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