A Petrobras entregou na sexta-feira a proposta para Acordo Coletivo da categoria à Federação Única de petroleiros (FUP) e aos seus 14 sindicatos afiliados. A empresa ofereceu um reajuste salarial à categoria com daba-base em setembro de 4,97%, além de propor a redução de salários com a redução da jornada semanal de trabalho e redução no pagamento de horas extras. A FUP em seu site considerou a proposta da companhia "uma afronta aos trabalhadores". Segundo a FUP, o seu Conselho Deliberativo se reúne nesta segunda-feira para discutir os próximos passos da campanha salarial. "Nada vai garantir as nossas reivindicações, a manutenção do nosso salário, se não for a luta. A FUP e seus sindicatos darão uma resposta dura", afirma o coordenador da FUP, o petista José Maria Rangel. Entre os principais pontos da proposta da Petrobrás estão o reajuste de 4,97%, a substituição do auxílio-alimentação por cartão-refeição, reajuste de 4,97% da AMS e do Benefício Farmácia, redução da remuneração das horas extras de 100% para 50%, e redução da jornada do administrativo de horário flexível, de 8 horas para 6 horas diárias, com redução de 25% da remuneração. A FUP reivindica uma reposição da inflação (8,74% nos 12 meses até julho) e mais 5% de aumento real. Por sua vez, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que reúne cinco outros sindicatos, está reivindicando um aumento total de 19%.
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