O ex-candidato à Presidência do Peru, César Acuña, líder do partido Aliança para o Progresso, cometeu plágio em sua tese de Doutorado em Educação, pela Universidade de Lima - informou a instituição na quinta-feira (22). Acuña é investigado desde janeiro passado por três universidades, uma delas a Complutense de Madri, para descobrir se fraudou o processo para obtenção de seus títulos. As outras são a Universidade de Lima, particular, e a Universidade de Trujillo, pública. Uma comissão especial da universidade limenha encontrou "evidências de plágio em quatro esferas: cópia literal sem menção da fonte; menção da fonte e aparente paráfrase, mas cópia literal dos textos; menção da fonte e combinação de paráfrase com cópia literal; e utilização de ideias de outro autor sem menção da fonte" na tese que Acuña apresentou em 1997. Apesar do plágio, a Universidade de Lima indicou que "por enquanto" não poderá retirar o título acadêmico outorgado a Acuña - ainda que retirem a tese do catálogo de sua biblioteca -, porque "esse procedimento não é regulado pela lei universitária". Em setembro, uma agência estatal peruana defensora da propriedade intelectual sancionou Acuña por não respeitar as normas de diretos autorais. Ele foi multado em US$ 11.500 por publicar um texto sobre Educação com seu nome sem ser o autor do referido livro. O milionário empresário César Acuña, de 63 anos, é proprietário de três universidades. quando lançou sua candidatura à Presidência em janeiro passado, declarou rendimentos anuais de US$ 16 milhões.
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