A Venezuela e a Colômbia decidiram reabrir a fronteira entre os dois países a partir deste sábado (13), quase um ano depois do fechamento unilateral decretado pelo ditador venezuelano, Nicolás Maduro. A reabertura, que acontecerá em etapas, deverá amenizar o desabastecimento nos Estados limítrofes. Em julho, 142 mil venezuelanos cruzaram a fronteira em duas aberturas programadas para comprar alimentos na Colômbia.
Inicialmente, cinco pontes serão reabertas apenas para pedestres entre 6 e 21 horas no horário de Caracas (7 e 22 horas em Brasília). Ainda não há previsão de quanto tempo durará esta abertura preliminar ou quando serão permitidos veículos e o comércio. Todos serão submetidos ao controle de imigração. Moradores da região terão a passagem facilitada se fizerem um documento de identidade especial, a ser lançado nos próximos meses. Espera-se a passagem de mais de um milhão de venezuelanos. A decisão foi tomada na quinta-feira (11) em reunião entre o ditador Maduro e o colega colombiano, Juan Manuel Santos, em Puerto Ordaz (a 740 km a leste de Caracas). O ditador bolivariano psicopata Maduro, que comanda um regime narcotraficante, agradeceu "a boa vontade" de Santos pelos avanços em relação à fronteira: "Temos que fazer tudo o que for possível para que esta abertura tenha sucesso". Os dois também anunciaram a criação de um centro de combate ao tráfico de drogas, ao contrabando e aos grupos paramilitares, o que parece ser uma piada, tipica de ditadura esquerdista latinoamericana. Os dois últimos foram os motivos alegados pelo ditador Maduro para fechar a fronteira, em 19 de agosto de 2015. "A segurança é, sem dúvida alguma, o tema mais importante que contribuirá para que a normalização da circulação na fronteira possa ser resolvida", disse o colombiano Juan Manoel Santos. Os dois. O fechamento foi decretado após quatro militares venezuelanos serem mortos por paramilitares colombianos em San Antonio del Táchira, onde fica o principal acesso terrestre entre os países. Três dias depois, o ditador psicopata bolivariano Maduro ampliou o fechamento da ponte entre a cidade e Ureña, na Colômbia, por tempo indeterminado. Em seguida, decretou estado de exceção no Estado de Táchira e expulsou mais de 20 mil colombianos, incluindo refugiados, sob a acusação de contrabando e associação com paramilitares. A ordem provocou uma fuga em massa. Parte dos colombianos teve casas e pertences saqueados por militares e precisou deixar o país pelo rio da fronteira para não perder o que sobrou, inclusive a própria vida. Nas semanas seguintes, o estado de exceção e o fechamento foram ampliados para os outros quatro Estados limítrofes. Em sinal de protesto, a Colômbia convocou seu embaixador em Caracas. A crise seria amenizada em reunião entre os dois presidentes em 21 de setembro, em Quito. Nela, foi liberada a passagem só para estudantes e grupos humanitários. O fechamento fez agravar a escassez na fronteira. Em junho, centenas de mulheres de Táchira cruzaram a pé o rio que separa os dois países para comprar alimentos. Diante da tensão social, Caracas abriu a fronteira só para pedestres em 9, 16 e 17 de julho. Nos três dias, 142 mil pessoas foram à Colômbia.
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