sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Lula, o poderoso chefão da Orcrim, pede união do PT para reconstruir partido pós-impeachment



Diante de divisões internas e do desgaste entre parlamentares e dirigentes do PT, o poderoso chefão da Orcrim petsita, ex-presidente Lula, pediu na quarta-feira (10) "união" aos petistas para traçar uma estratégia de mobilização e reconstruir o partido após o impeachment de Dilma Rousseff. Em reunião com as bancadas do PT na Câmara e no Senado, em Brasília, o poderoso chefão Lula adotou suas usuais metáforas de futebol para dizer que a legenda não pode ser um time em que cada jogador acha que vai resolver a partida sozinho. Para o ex-presidente é importante a união da organização criminosa petista e das bancadas para que o PT consiga "sair dessa" o quanto antes. Participantes da reunião relataram que Lula destacou a necessidade de pensar uma "estratégia comum de mobilização" mas nada ficou definido na reunião de quarta-feira. O poderoso chefão da Orcrim petista também pediu que os parlamentares façam a defesa mais assertiva do partido e que haja "sintonia" entre a direção do PT e as bancadas no Congresso. Nos últimos dias, senadores petistas se irritaram com a postura do presidente da sigla, Rui Falcão, que divulgou posição contrária ao plebiscito para novas eleições que seria uma das principais bandeiras da carta que Dilma prepara para divulgar aos senadores e à população do País. Os parlamentares defendiam a idéia junto a senadores que se diziam indecisos e avaliaram que Falcão colocou uma "pá de cal" na "única idéia" em que a presidente afastada ainda poderia se apoiar para tentar voltar ao Planalto. Com a voz bastante rouca, Lula falou por cerca de 40 minutos diante de quase 50 parlamentares após discursos de Falcão e dos líderes do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), e no Senado, Humberto Costa (PE). O presidente do PT não falou de impeachment e preferiu focar sua exposição nas eleições municipais deste ano, dando informes sobre as disputas regionais. Florence falou sobre a agenda do partido na Câmara, enquanto Costa fez uma avaliação do quadro de Dilma no Senado. 

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