O jornalista americano Nico Hines, do site The Daily Beast, usou a tecnologia para vasculhar e divulgar a vida pessoal do atletas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Hines criou um perfil falso nos aplicativos de encontros Tinder e Grindr para "flertar" com atletas e descobrir quais são homossexuais. No artigo postado nesta quinta-feira, o jornalista publicou suas conversas sem revelar o nome dos atletas, mas fez um relato tão detalhado que era fácil deduzir a identidade de seus interlocutores. Após uma enxurrada de críticas, o Daily Beast apagou a publicação, mas a matéria já havia se espalhado pela internet. Em uma nota lançada logo após as primeiras reclamações, o editor-chefe do site, John Avlon, afirmou que Hines “nunca fingiu ser alguém que não era, não ofereceu nada a ninguém e imediatamente admitiu que era jornalista quando questionado”. O repórter é heterossexual e criou perfis apenas para realizar a matéria. Na noite de quinta-feira, o caso tomou grande proporção nas redes sociais e o site divulgou outra nota desculpando-se pelo erro. “Nossa intenção nunca foi ferir ou degradar membros da comunidade LGBT, mas intenção não importa, impacto, sim”, declarou o editor-chefe.
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