Fernando Holiday, ativista do MBL, candidato a vereador pelo DEM, foi detido na tarde de sexta-feira (19) na Câmara de São Paulo durante um evento de homenagem dos 90 anos do ditador sanguinário cubano Fidel Castro. Ele foi levado ao 1º Distrito Policial, na rua da Glória, para prestar depoimento. A homenagem havia sido proposta pelo vereador Jamil Murad (PCdoB). Durante o discurso do vereador, Holiday arrancou um cartaz da cerimônia e foi retirado do salão pela Guarda Civil Metropolitana. "Resolvi fazer alguma coisa contra aquilo, já que se trata de um ditador", disse Holiday, que abriu uma transmissão ao vivo por celular nas redes sociais para documentar a ação. "Enquanto arrancava o cartaz e gritava que o que estavam fazendo era uma grande mentira e que Fidel Castro na verdade era um grande assassino, tentaram tirar o celular de quem estava gravando", disse. "De qualquer forma, eu arranquei o cartaz e fui levado por guardas municipais para dentro de uma sala no fundo do plenário", acrescentou. Sobre a detenção, Murad explicou que ele, que estava presidindo a sessão, mandou a GCM tomar providências para fazer um boletim de ocorrência. "Ele não tem o direito de interromper uma sessão em andamento. Não pode. Isso é crime", disse. Mas, não é crime a Câmara Municipal de São Paulo fazer louvação a um ditador assassino.
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