O presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul, Francisco Ferrer, denunciou hoje que o governo do Estado deve R$ 144 milhões para os estabelecimentos hospitalares por conta de serviços executados referentes a programas como Casa Gestante, Mãe Canguru, Porta de Entrada e Gravidez de Risco. O valor se refere a repasses não efetuados nos meses de fevereiro, março, abril e maio. "Por mais que insista, o governo não paga o que deve", reclamou o dirigente. Francisco Ferrer ocupou o espaço dos Assuntos Gerais da reunião ordinária da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembléia do Rio Grande do Sul. O dirigente apresentou um histórico dos embates travados com o governo do Estado nos últimos dois anos: a) 91% dos estabelecimentos hospitalares têm recursos referentes a programas para receber do Estado; b) 46% foram forçados a reduzir o quadro de pessoal; c) 43% diminuíram as internações; d) 44% atrasaram salários; e) 71% deixaram de pagam em dia os honorários médicos. O presidente da Federação também quer restabelecer o Incentivo de Cofinanciamento de Assistência Hospitalar (IHOSP), criado para complementar o custeio dos procedimentos de média complexidade.
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