O poderoso chefão da Orcrim petista, Lula, mais o ex-senador petista Delcídio do Amaral, o primeiro amigo José Carlos Bumlai e mais quatro pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal pelo crime de obstrução à Justiça. Os sete denunciados por obstrução à Justiça são os seguintes: André Santos Esteves (dono do banco BTG), Delcídio do Amaral Gomez (ex-senador petista), Diogo Ferreira Rodriguez, Edson Siqueira Ribeiro Filho, José Carlos Costa Bumlai, Luiz Inácio Lula da Silva, Maurício Barros Bumlai. O Ministério Público Federal no Distrito Federal diz que todos "são acusados de agirem irregularmente para atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato", em caso denunciado por Rodrigo Janot em dezembro do ano passado. "Os detalhes da ratificação e aditamento da denúncia não serão divulgados em função do sigilo dos autos. O Ministério Público Federal requereu o levantamento do sigilo após o recebimento da denúncia", diz o Ministério Público Federal em nota. Quem assina a denúncia no Ministério Público Federal do Distrito Federal contra Lula e outros seis por obstrução à Justiça é o procurador federal Ivan Cláudio Marx. É o mesmo procurador que fez parte da Operação Rodin, uma operação político-policial, comandada pelo peremptório petista e poeta de mão cheia e tenente artilheiro Tarso Genro com o objetivo de lhe garantir o governo do Estado do Rio Grande do Sul. O Ministério Público Federal no Distrito Federal informa que, além de confirmar os elementos apresentados por Rodrigo Janot, fez acréscimos à peça inicial, "com o objetivo de ampliar a descrição dos fatos e as provas que envolvem os acusados". Trata-se do episódio da compra do silêncio de Nestor Cerveró. Dentre os elementos citados por Ivan Marx para reforçar a denúncia contra Lula, estão as interceptações telefônicas autorizadas por Sérgio Moro na Lava Jato. As gravações, que se tornaram públicas, ainda não haviam sido usadas para instruir qualquer processo – nem mesmo em Curitiba. Janot e Ivan Marx fazem uma representação judicial contra Lula, por obstrução à Justiça, que é na verdade uma proteção contra a possibilidade de prisão do poderoso chefe da Orcrim. Essa é a real.
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