A Justiça de São Paulo determinou na terça-feira que o empresário bilionário gaúcho Lírio Parisotto não pode se aproximar da atriz Luiza Bruzet nem manter contato com ela, em virtude da acusação de que ele a agrediu em maio. Se Parisotto descumprir as medidas protetivas, a Justiça pode determinar sua prisão preventiva. O promotor Carlos Bruno Gaya da Costa, responsável pelo caso, recebeu a denúncia de agressão em 23 de junho, quando solicitou as medidas protetivas e a realização de exames de corpo de delito. Luiza Brunet foi ouvida na última quarta-feira. Já o depoimento do empresário ainda não foi marcado. A investigação segue em segredo de Justiça. Costa afirmou que a denúncia tem fundamento, a partir de um “relato contundente” feito pela atriz e da apresentação de imagens e exames levados ao Ministério Público pelo advogado de Luiza, Pedro Fonseca Neto. O promotor disse que, em um caso de lesão corporal qualificada, como parece ser o da atriz, o agressor pode ser condenado a uma pena de até 3 anos de prisão. Fonseca Neto informou, por meio de nota, que a ocorrência caracteriza “situação de violência doméstica e crimes de lesões corporais graves”. Ele disse ter apresentado “farta prova documental e testemunhal” e classificou a denúncia de agressão como “grave caso”. A atriz também poderia ter feito a denúncia em uma delegacia, mas optou por buscar diretamente o Grupo de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, órgão do Ministério Público que, desde 2009, cuida de processos de mulheres que foram agredidas dentro de casa. A ex-modelo disse que no dia 21 de maio, sofreu uma série de agressões de Parisotto, no apartamento dele, em Nova York. A queixa foi representada no Ministério Público de São Paulo com o laudo de corpo de delito do IML feito por ela.
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