O ministro Teori Zavascki enviou, finalmente, para o juiz federal Sérgio Moro, as delações dos executivos da Andrade Gutierrez - ao menos a parte referente ao Petrolão do PT. Ao todo, 11 executivos da Andrade Gutierrez tornaram-se delatores, confessaram seus atos de corrupção: Antônio Pedro Campello de Souza Dias, Clóvis Renato Numa Peixoto Primo, Elton Negrão de Azevedo Júnior, Flávio David Barra, Flávio Gomes Machado Filho, Gustavo Ribeiro de Andrade Botelho, Luís Mário da Costa Mattoni, Olavinho Ferreira Mendes, Otávio Marques de Azevedo, Paulo Roberto Dalmazzo e Rogério Nora de Sá. No pedido de homologação, a Procuradoria Geral da República ressaltou que os colaboradores "descreveram com muita riqueza de detalhes como funcionou , durante anos, o pagamento de propina envolvendo os negócios mantidos pela Construtora Andrade Gutierrez e o governo federal/empresas estatais". "Além de ilícitos envolvendo a Petrobras, os colaboradores também relataram o pagamento de propina nos contratos firmados no âmbito da Eletronuclear, Eletronorte, de estádios da Copa do Mundo e da Valec. Mas não apenas as obras de responsabilidade da Construtora foram instrumento da cobrança de propina, outros negócios diversos, como, por exemplo, obtenção de empréstimos junto ao BNDES, também originaram pagamentos de valores ilícitos".
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