A advogada Beatriz Catta Preta contou a investigadores da Operação Lava-Jato, no ano passado, ao menos parte das razões para deixar o Brasil, justamente no momento em que brilhava como a criminalista que mais delações tinha negociado até então na Lava-Jato: sentiu-se ameaçada por Lúcio Funaro ao chegar um dia em casa e encontrar o doleiro sentado no sofá brincando com seus filhos. Funaro vinha pedindo que Eduardo Cunha não aparecesse nas delações que Beatriz negociava. Na ocasião, valeu-se da intimidade com a família — ela advogou para Funaro no passado — para entrar na casa. Depois, em depoimento, no entanto, Beatriz foi mais branda e omitiu a parte de Funaro com seus filhos, mas manteve que saía do País por sentir-se ameaçada por ele.
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