O delegado federal Rodrigo Sanfurgo, novo integrante da força tarefa da Operação Lava Jato, explicou na entrevista coletiva realizada na manhã desta quinta-feira, em Curitiba, que o panamenho FPB Bank funcionava como um banco exclusivo para clientes da Mossack Fonseca que queriam abrir contas offshores ilegais para envio de recursos para o Exterior. Segundo ele, "os representantes do banco panamenho aqui são todos brasileiros e usavam telefone criptografado para se comunicar com a Mossack". Ficou evidenciado nas investigações da Operação Caça-Fantasma que os clientes da Mossack e do FPB "não queriam ser conhecidos": "Essa complexa rede também se valia de outra estrutura complexa para proporcionar o fluxo de dinheiro".
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