domingo, 17 de julho de 2016

Atirador negro que matou três policiais em Baton Rouge, nos Estados Unidos, reforça a tensão racial americana


O atirador que abriu fogo e matou três policiais em Baton Rouge, no estado de Louisiana, na manhã deste domingo, foi identificado como Gavin Eugene Long, um negro de 29 anos. Ele é de Kansas City, no estado de Missouri, e foi morto no tiroteio, de acordo com a polícia. O país vive uma onda de incidentes em que negros foram mortos por policiais brancos, gerando revolta e protestos, e agora negros resolveram sair às ruas matando policiais brancos, em uma aparente declaração de guerra. Nada a estranhar, porque há organização revolucionária comunista ensinando isto aos negros americanos, como a renascida Black Panters. O filósofo comunista Herbert Marcuse é ideólogo dessa gente. Mais cedo, autoridades do estado de Louisiana e da cidade de Baton Rouge deram detalhes sobre o ataque. Segundo as informações divulgadas em uma coletiva de imprensa, vários policiais foram levados ao hospital após a troca de tiros, sendo que três não resistiram aos ferimentos — dois da polícia de Baton Rouge, e um xerife de 45 anos. O governador John Bel Edwards chamou o ocorrido de uma "tragédia indescritível" e disse que "o ódio tem que acabar". Um dos policiais feridos está em condição crítica. O xerife Sid Gautreaux disse que a cidade está de luto: "Como responsáveis por aplicar a lei, nós somos uma família, e estamos aqui unidos, como vocês podem ver. Mas a maior prioridade nesse momento é proteger a nossa comunidade". A polícia descartou a possibilidade de ainda haver um atirador pelas ruas. Mike Edmonson, superintendente da polícia de Louisiana, disse acreditar que "a pessoa que atirou e matou nossos policiais é a mesma que foi atingida e morta no local". Por volta das 8h40m (horário local), um "homem carregando uma arma, um rifle, estava andando naquela área específica da loja de conveniência", detalhou Edmonson. No mesmo horário, policiais "observaram uma pessoa vestida de preto perto de um loja de cosméticos". Dois minutos depois, tiros foram disparados. Relatos sobre policiais atingidos começaram a circular e, às 8h46m, um outro relato afirmava que o homem de preto estava próximo a um lava-jato. Os policiais, então, abordaram o suspeito, que morreu que no local. "Com a ajuda de Deus, nós vamos superar isso", desabafou o xerife: "Para mim, isso é menos sobre controle de armas e mais sobre o que existe dentro do coração dos homens". O presidente muçulmano Obama disse que "é a segunda vez em duas semanas" que policiais que "colocam suas vidas em risco" pela população foram brutalmente mortos, em referência ao episódio de 7 de julho, quando cinco policiais foram mortos em uma emboscada em Dallas. O presidente não confirmou se os ataques têm motivação racial — o caso de Dallas era de um negro que estava revoltado contra a morte de outros negros por policiais brancos. "Nós ainda não sabemos os motivos para este ataque, mas eu quero ser claro: não há nenhuma justificativa para a violência contra a aplicação da lei. Nenhuma. Estes ataques são obra de covardes que falam por ninguém", afirmou a declaração do presidente. O muçulmano Obama disse que estes ataque são contra funcionários públicos, o estado de Direito e a "sociedade civilizada". O presidente prometeu justiça e colocou o governo federal à disposição dos órgãos locais para esclarecer o caso. Obama termina a mensagem dizendo que todos estão "unidos em oração" com o povo de Baton Rouge. Depois, Obama fez um pronunciamento na televisão, no qual disse que o ataque foi contra todo o país. 

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